Repórter Jota Anderson
O sábado (5) começou como mais um dia comum para a moradora do Jardim Rafaela, em Casa Branca, até que ela decidiu não se calar mais diante de um problema que já se arrasta há anos: o descarte irregular de lixo em um ponto específico do bairro, transformado por alguns em um verdadeiro lixão a céu aberto.
Indignada com a situação, ela procurou o repórter Jota Anderson para fazer um apelo público. “As pessoas jogam de tudo aqui: garrafas, restos de móveis, sacolas, sujeira de obra… já virou rotina ver esse lugar tomado por lixo. Eu mesma já fui atrás de vereador, pedi para colocarem uma placa dizendo ‘Proibido jogar lixo’, mas nada foi feito. Já estou cansada disso tudo”, desabafa.
O local citado, segundo moradores, tem sido constantemente utilizado como depósito de resíduos, mesmo sem qualquer autorização para tal. A falta de fiscalização e de ações concretas por parte do poder público contribui para a perpetuação do problema.
Além do incômodo visual e do mau cheiro, o lixo acumulado pode causar sérios danos à saúde pública. Riscos como proliferação de mosquitos transmissores de doenças — como a dengue e a chikungunya —, além de atrair ratos e baratas, preocupam quem vive nas proximidades.
“É uma situação revoltante. O bairro é nosso, e todo mundo deveria cuidar. Mas enquanto uns limpam e se preocupam, outros tratam o espaço como se fosse uma terra sem lei”, acrescenta a moradora.
A denúncia feita por ela reflete uma realidade que, infelizmente, não é exclusiva do Jardim Rafaela. Problemas como esse são recorrentes em muitos bairros da cidade, onde a combinação entre falta de conscientização e ausência de políticas públicas eficazes gera um ciclo difícil de quebrar.
