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Coluna Escrito nas Estrelas: Não quero luxo, nem lixo

Por: Emanuela de Sousa
schedule sábado, 18/11/2023 as 09:10

Uma das composições de Rita Lee que mais gosto chama-se “Nem luxo nem lixo”.  Ela fala sobre a dualidade humana, de desejar e ao mesmo tempo desprezar o luxo, o chique, a vaidade, para querer o simples da vida, “uma pessoa comum, um filho de Deus”.

Esses dias, às vésperas de fazer aniversário, me perguntaram em uma rede social  o que eu queria nesse novo ano, o refrão de Rita Lee ecoou em meus ouvidos: “Não quero luxo, nem lixo, quero saúde pra gozar no final” .

Esse refrão me despertou um insight, através de sua letra, descobri que assim como Rita por muitas vezes opto por deixar de lado o luxo, para

ter o mais importante: gozar de uma vida simples de forma saudável.

Nem sempre o ser humano pensa assim. Devido à ganância de uns, influência do mundo capitalista ou pelas circunstâncias de um passado difícil, queremos a todo custo a fortuna e o sucesso financeiro, o que não é algo ruim, afinal para viver nesse mundo necessitamos de recursos financeiros, mas quando se peca em excesso sempre tem alguém que acaba se esquecendo de dar a devida importância para outras questões de nossa vida. A saúde mental é uma dessas causas, que infelizmente vemos que é deixada de lado, e um dos assuntos que mais abordo aqui, reforçando o quão eficaz ela é. Eu reforço aqui pelas inúmeras vezes que vejo pessoas com uma boa verba financeira, reclamando diariamente que lhe faltam pique, tais como crise de depressão, falta de apetite, insônia e outras debilitações.

Essa cena eu vejo que se repete quase diariamente, seja no meu trabalho, na rua, nos metrôs e pelas redes sociais. Coincidência ou não, a maior parte das reclamação vem de pessoas que têm o luxo, o supérfluo, fazem viagens caras,  e mesmo assim não se encontram felizes. Acredito eu que você também deve conhecer pessoas com esse mesmo dilema. O mundo está carente de pessoas que estão perdidas em suas faltas, nisso elas acabam entrando em uma canoa furada, achando que estão salvas, no final ainda encontram-se infelizes quando chega o final do dia.

Quando chegamos a um ponto que perdemos um pouco da nossa sanidade e à nossa volta temos matéria para dar e vender, perde-se o sentido da vida. Pelo menos essa é a minha vivência quando cheguei a pontos críticos em que me esbarrei com a depressão e com o medo do futuro. Quando falta ânimo dentro de nós, o supérfluo não nos serve de nada.

O que falta para essas pessoas são ânimo para viver, esperança. E é isso que desejo não só para mim nesse novo ciclo, mas para você e para quem encontra-se perdido: Ânimo! E saúde! Saúde física, emocional e mental.

Que você goze de uma feliz, entendendo que a vida é feita de momentos simples: ela pode acontecer num final de tarde na calçada da sua casa, como pode ser numa sexta-feira à noite com seus amigos na mesa de um bar.

Você não precisa ter muito dinheiro, fazer viagens caras, nem ter o carro dos sonhos, você só deseja. Tudo o que você precisa é de saúde e de bons amigos.

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